Folclore Brasileiro
A LENDA DO GUARANÁ
Conta a lenda que um casal de índios Maués, viviam juntos a muitos anos e ainda não tinham filhos. Um dia, pediram a Tupã para dar-lhes uma criança. Tupã atendeu o desejo do casal e deu-lhes um lindo menino, que cresceu cheio de graça e beleza e se tornou querido de toda a tribo. No entanto, Jurupari, o Deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo. Certo dia, quando o menino foi coletar frutos na floresta, Jurupari aproveitou para se transformar numa serpente venenosa e matar o menino. Neste momento, fortes trovões ecoaram por toda a aldeia, e relâmpagos luziam no céu em protesto. A mãe, chorando em desespero ao achar seu filho morto, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã. Em sua crença, Tupã dizia-lhe que deveria plantar os olhos da criança e que deles nasceria uma nova planta, dando saborosos frutos, que fortaleceria os jovens e revigoraria os velhos. E os índios, plantaram os olhos da criança e regavam todos os dias. Logo mais, nesse lugarzinho onde foi enterrado os olhos do indiozinho, nasceu o Guaraná, cujos frutos, negros como azeviche, envoltos por uma orla branca em sementes rubras, são muito semelhantes aos olhos dos seres humanos.
Conta a lenda que um casal de índios Maués, viviam juntos a muitos anos e ainda não tinham filhos. Um dia, pediram a Tupã para dar-lhes uma criança. Tupã atendeu o desejo do casal e deu-lhes um lindo menino, que cresceu cheio de graça e beleza e se tornou querido de toda a tribo. No entanto, Jurupari, o Deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo. Certo dia, quando o menino foi coletar frutos na floresta, Jurupari aproveitou para se transformar numa serpente venenosa e matar o menino. Neste momento, fortes trovões ecoaram por toda a aldeia, e relâmpagos luziam no céu em protesto. A mãe, chorando em desespero ao achar seu filho morto, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã. Em sua crença, Tupã dizia-lhe que deveria plantar os olhos da criança e que deles nasceria uma nova planta, dando saborosos frutos, que fortaleceria os jovens e revigoraria os velhos. E os índios, plantaram os olhos da criança e regavam todos os dias. Logo mais, nesse lugarzinho onde foi enterrado os olhos do indiozinho, nasceu o Guaraná, cujos frutos, negros como azeviche, envoltos por uma orla branca em sementes rubras, são muito semelhantes aos olhos dos seres humanos.
Lenda
da Mula-Sem-Cabeça
* Origem da lenda da Mula-sem-cabeça;
* Origem da lenda da Mula-sem-cabeça;
* personagem do folclore brasileiro;
* lendas e
mitos, características;
Introdução
Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário,
principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este
personagem folclórico é uma mula sem a cabeça e que solta fogo pelo
pescoço.
De acordo com a lenda,
a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e
animais.
Várias versões da lenda
Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso.
Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a
virgindade antes do casamento, pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta
versão está muito ligada ao controle que as familias tradicionais buscavam ter
sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era uma forma de
assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de
séculos passados.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte.
Lenda do Curupira
* Origem da lenda do Curupira,
* Origem da lenda do Curupira,
* características principais,
* defensor das florestas e
animais,
* o que diz os mitos e lendas da floresta,
Curupira: um dos mais populares personagens do
folclore brasileiro
Quem é o curupira
O folclore brasileiro é rico em personagens
lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada
principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras.
De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados
para trás.
O protetor das plantas e animais da floresta
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais
das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que
destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite
sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e
assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é
localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para
despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso,
sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo
numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das
mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas
matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os
jovens para a família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar
peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele
deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira
fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.
O Curupira existe na realidade?
Não podemos esquecer que as lendas e mitos
são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram
em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e
lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a
existência destas figuras folclóricas.
Lenda
do Lobisomem
* Origem da lenda do Lobisomem
* Personagem do folclore brasileiro
* Lendas e Mitos, características
Lobisomem: do folclore
europeu para o Brasil
Introdução
A lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na
Europa do século XVI, embora traços desta lenda apareçam em alguns mitos
da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por várias
regiões do mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram
nosso país, a partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturando
traços de ser humano e lobo.
De acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em
noite de lua cheia. A partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem
em todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem morda
outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.
A lenda no Brasil
A lenda no Brasil
No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias
versões. Em alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de
filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem
que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se
transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um filho
não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta.
Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.
Curiosidade:
- De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.
Curiosidade:Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.
Curiosidade:
- De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.
Lenda
da Pisadeira
Pisadeira: de acordo com a
lenda, ataca durante o sono pesado das vítimas
Quem é e
aparência
A
Pisadeira é uma lenda do folclore brasileiro, muito popular no interior dos
estados de Minas Gerais e São Paulo.
De acordo
com esta lenda, Pisadeira é uma mulher de aparência assustadora. Ela e
alta e magra, possui unhas grandes em dedos compridos e secos, olhos vermelhos
e arregalados, nariz comprido para baixo e queixo grande. De baixa estatura, a
Pisadeira é também descrita com cabelos brancos desgranhados. Seu olhar
transmite algo de maligno, assim como suas gargalhadas que mostram seus
horríveis dentes verdes.
Como age
a Pisadeira
De acordo
com a lenda, a Pisadeira passa grande parte do tempo nos telhados das casas.
Ela fica observando o movimento dentro das casas. Após o jantar, quando alguém
vai dormir de barriga cheia ela entra em ação. Sai de seu esconderijo e pisa no
peito da pessoa, deixando-a em estado de paralisia. Porém, a vítima da
Pisadeira consegue acompanhar tudo de forma consciente o que traz grande
desespero para a pessoa, pois nada consegue fazer para sair da situação.
- Esta lenda está relacionada com o fato de que muitas pessoas tem sono conturbado, com pesadelos, quando vão dormir após fazer uma refeição pesada.
Lenda
do Saci-Pererê
Saci-pererê: um dos mais
populares personagens do folclore brasileiro
Quem é o saci
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do
folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro.
Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda
durante o período colonial (possivelmente no final do século
XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e
com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem
sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci
transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com
o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado
usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana.
Até os dias atuais ele é representado desta forma.
O comportamento é a marca registrada deste personagem
folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando
travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos
domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das
brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer
o mal.
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento,
e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito,
deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta
forma ele irá obedecer seu “proprietário”.
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para
brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da
fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os
segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca
destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso
contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras.
A crença neste personagem ainda é muito forte na região
interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas
experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se
perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura,
da televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na
literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do
Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens
do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão,
transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também
aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico
Bento, de Maurício de Souza.
Dia do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter
nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais
o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em
nosso país.
Curiosidade:
- O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club
Internacional de Porto Alegre
Saci-pererê: um dos mais
populares personagens do folclore brasileiro
Quem é o saci
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do
folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro.
Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda
durante o período colonial (possivelmente no final do século
XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e
com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem
sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci
transformou-se num jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com
o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado
usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana.
Até os dias atuais ele é representado desta forma.
O comportamento é a marca registrada deste personagem
folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando
travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos
domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das
brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer
o mal.
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento,
e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito,
deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta
forma ele irá obedecer seu “proprietário”.
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para
brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da
fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os
segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca
destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso
contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras.
A crença neste personagem ainda é muito forte na região
interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas
experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se
perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura,
da televisão e das histórias em quadrinhos.
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na
literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do
Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens
do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão,
transformando-se em seriado, transmitido nas décadas de 1970-80. O saci também
aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico
Bento, de Maurício de Souza.
Dia do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter
nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais
o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em
nosso país.
Curiosidade:
- O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club
Internacional de Porto Alegre
Lenda
da Cuca
Cuca: uma conhecida
personagem do folclore brasileiro
Quem é e
origem da Cuca
A Cuca é
uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É
representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz
assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não
obedecem seus pais.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
Popularização
Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.
Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.
Popularização
Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas.
Música da
Cuca (Cássia Eller)
Esta
música foi criada para o personagem da Cuca na série de TV "Sítio do
Pica-Pau amarelo", transmitida pela Tv Globo.
Cuidado
Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira
E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
A Cuca é
malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar
Curiosidade:
- Na língua tupi a palavra Cuca significa tragar ou engolir de uma vez só.
- Na
região sul do Brasil, a palavra Cuca é também usada como nome de uma torta ou
bolo doce de frutas
Lenda
do Boitatá
Boitatá: a cobra de fogo do folclore
brasileiro
Introdução
Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá,
no folclore brasileiro, é uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi
citado pela primeira vez em 1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena
tupi, "boi" significa cobra e "tata" fogo.
A lenda no Norte e Nordeste
De acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas
das pessoas que provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai
de seu "habitat" para queimar as pessoas que
praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o boitatá possui a
capacidade de se transformar num tronco de fogo.
A lenda no Sul
Numa lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento
da cobra de fogo está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a
chuva que durou 40 dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e
as cobras ficaram rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como
castigo, a barriga delas começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo.
Explicação científica:
- Pesquisadores afirmam que esta lenda está associada aos incêndios, que ocorrem espontaneamente em função da queima de gases oriundos da decomposição de material orgânico.
Origem e
o que é
O
corpo-seco é um personagem do folclore brasileiro comum no interior dos estados
de São Paulo, Minas Gerais e região Centro-Oeste. De acordo com a lenda, o
corpo-seco foi um homem muito malvado que vivia prejudicando as pessoas. Era
tão ruim que maltratava e batia na própria mãe.
A lenda
do corpo-seco
Após sua
morte, de acordo com a lenda, ele foi rejeitado por Deus e até pelo diabo. Até
mesmo a terra, onde havia sido enterrado, o expulsou. Com o corpo em estado de
decomposição teve que sair de seu túmulo. Começou a viver como alma penada,
grudando nos troncos das árvores, que secavam quase que imediatamente.
Ele então
passou a viver assombrando as pessoas nas estradas. De acordo com a lenda,
quando uma pessoa passa na estrada o corpo-seco gruda em seu corpo e começa a
sugar o sangue. A vítima da assombração pode morrer caso ninguém passe na
estrada para salvá-la.
O medo do
corpo-seco
Muitas pessoas que acreditam em lendas e são supersticiosas tem medo de caminhar em estradas desertas do interior, pois acham que podem ser atacadas por esta assombração. Muitos pais e avós, moradores destas regiões, também contam esta lenda para as crianças para provocar medo e evitar que elas saiam sozinhas por regiões desconhecidas.
Iara: uma lenda de origem
indígena
Introdução
Também
conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de
origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de
peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.
A lenda
conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver.
Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível
canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde
nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em
função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um
ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode
livrar o homem do feitiço.
Origem da personagem
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.
Curiosidade:
- A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”
Lenda do Caipora
Origem da personagem
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.
Curiosidade:
- A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”
Lenda do Caipora
Caipora: defensor dos animais da
floresta
Montado
em um porco selvagem, o caipora anda nu pela floresta e domina todos os
animais. De acordo com a lenda, ele ataca os caçadores que não cumprem os
acordos de caça feitos com ele. Assim como o Curupira, de quem possui um
parentesco, sua missão é proteger os animais da floresta.
Forma de agir
Forma de agir
De acordo
com a lenda, o Caipora é o terror dos caçadores que caçam além das
necessidades. O Caipora usa todos seus conhecimentos sobre a vida na floresta
para fazer armadilhas para os caçadores, destruir suas armas e bater nos cães
de caça. O caipora assusta os caçadores, reproduzindo sons da floresta, além de
modificar os caminhos e rastros para fazer com que os caçadores se percam na
floresta.
Ainda diz a lenda que aos domingos, sextas-feiras e dias santos o Caipora age com mais força e de maneira mais intensa. Uma forma de escapar da ação do Caipora é oferecer-lhe fumo de corda e outros presentes, que devem ser deixados próximos ao tronco de uma árvore, de preferência numa quinta-feira. Mesmo assim, não é garantia de que o Caipora não irá agir, pois dizem que ele pode ser traiçoeiro
Ainda diz a lenda que aos domingos, sextas-feiras e dias santos o Caipora age com mais força e de maneira mais intensa. Uma forma de escapar da ação do Caipora é oferecer-lhe fumo de corda e outros presentes, que devem ser deixados próximos ao tronco de uma árvore, de preferência numa quinta-feira. Mesmo assim, não é garantia de que o Caipora não irá agir, pois dizem que ele pode ser traiçoeiro
Lenda do Boto
Boto cor-de-rosa: uma lenda da
época da escravidão
Introdução
A lenda
do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil). Ainda hoje é
muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.
O que diz
a lenda
De acordo
com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios
nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se
transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu
branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito
galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas,
seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no
fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se
transformar no boto.
Cultura popular:
- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.
- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.
No cinema
- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.
LENDA DE Matinta Pereira
Cultura popular:
- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.
- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.
No cinema
- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.
LENDA DE Matinta Pereira
Matinta
Pereira: uma personagem do folclore amazônico brasileiro
Introdução
A Matinta-Pereira, também conhecida como Mati-Taperê, é uma
personagem do folclore da região norte do Brasil. É representada por uma mulher
idosa e assustadora que veste uma roupa escura e velha. De acordo com a lenda,
a Matinta passa as noites e madrugadas pelas ruas assoviando de forma
estridente, amedrontando as pessoas.
A lenda da Matinta Pereira
De acordo com a lenda, uma forma de não ser perturbado pela
Matinta seria oferecendo a ela, no dia seguinte, algum tipo de alimento e
tabaco (fumo). Desta forma ela deixaria de assustar as pessoas da casa, parando
de assoviar. Caso contrário, ficaria assoviando todas as noites nas
proximidades da casa.
Em algumas regiões do Norte do Brasil, a Matinta aparece com
um pássaro escuro que a ajuda a assustar as pessoas, assoviando de forma
assustadora e levando azar por onde passa. Em outras versões da lenda, ela
possui a capacidade de se transformar em um pássaro.
Aprisionando a Matinta
Diz ainda a lenda que, a única forma de aprisionar a Matinta
é executando alguns rituais: enterrar no chão (local onde passa a Matinta), à
meia-noite, uma tesoura aberta com um terço e uma chave. Quando a Matinta
passar por cima ficará presa.
Lenda da Mãe-de-Ouro
Mãe-de-Ouro: capacidade de
indicar jazidas de ouro
Quem é e
aparência
A
Mãe-de-Ouro é uma personagem do folclore brasileiro, muito popular no interior
das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.
Possui a
aparência de uma linda mulher loira, com cabelos comprido dourados que reflete
a luz do Sol. Aparece sempre trajada de um longo vestido de seda branco. Em
algumas regiões, a Mãe-de-ouro é também representada por uma bola de fogo que
tem a capacidade de se transformar nesta linda mulher.
O que faz
a Mãe-de-Ouro
De acordo
com a lenda, a Mãe-de-Ouro tem a capacidade de voar pelos ares, indicando
locais onde existem jazidas e ouro que não devem ser exploradas pelo homem.
Desta forma, é uma espécie de protetora destes depósitos naturais de ouro.
Há também
versões de que a Mãe-de-ouro atue como uma defensora das mulheres que são
maltratadas pelos maridos. De acordo com a lenda, a Mãe-de-ouro atrairia homens
casados para uma caverna, libertando assim as esposas destes maridos e
colocando no caminho delas homens bons.
- Esta lenda do folclore brasileiro surgiu, provavelmente, no auge da época do Ciclo do Ouro (século XVIII), nas regiões auríferas (Minas Gerais, Goiás e Bahia).
Folguedos
O que são Folguedos, principais folguedos populares, folclore brasileiro, folguedos natalinos, folguedos folclóricos.
O que são
Os folguedos são festas de caráter popular cuja
principal característica é a presença de música, dança e representação teatral.
Grande parte dos folguedos possui origem religiosa e raízes culturais dos povos
que formaram nossa cultura (africanos, portugueses, indígenas). Contudo, muitos
folguedos foram com o passar dos anos,
incorporando mudanças culturais e adicionando, às festas, novas coreografias e
vestimentas (máscaras, colares, turbantes, fitas e roupas coloridas). Os
folguedos fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. Embora
ocorram em quase todo território brasileiro, é no Nordeste que se fazem mais
presentes.
Os principais folguedos da cultura popular brasileira são:
- Afoxé: dança-cortejo, típica da Bahia, e ligada aos rituais do candomblé.
- Bumba-meu-boi: típico folguedo da região Nordeste do Brasil. Possui uma miscigenação de elementos culturais africanos, portugueses e indígenas. Ocorre entre o mês de novembro até 6 de janeiro. Sua coreografia consiste em danças de rua, onde um homem veste-se de boi e comanda as coreografias.
- Caboclo: danças que representam a cultura indígena. Folguedo muito comum em Pernambuco e Paraíba.
- Cavalhada: típica das regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Os cavaleiros representam, em suas coreografias, as batalhas medievais entre cristãos e muçulmanos.
- Congada: espécie de dança-cortejo
Os principais folguedos da cultura popular brasileira são:
- Afoxé: dança-cortejo, típica da Bahia, e ligada aos rituais do candomblé.
- Bumba-meu-boi: típico folguedo da região Nordeste do Brasil. Possui uma miscigenação de elementos culturais africanos, portugueses e indígenas. Ocorre entre o mês de novembro até 6 de janeiro. Sua coreografia consiste em danças de rua, onde um homem veste-se de boi e comanda as coreografias.
- Caboclo: danças que representam a cultura indígena. Folguedo muito comum em Pernambuco e Paraíba.
- Cavalhada: típica das regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Os cavaleiros representam, em suas coreografias, as batalhas medievais entre cristãos e muçulmanos.
- Congada: espécie de dança-cortejo
- Folia-de-reis: dramatização de rua em que é representada a viagem bíblica dos três reis magos. Ocorre entre o Natal e o dia 6 de janeiro (Dia de Reis).
- Maracatu: dança-cortejo típica de Pernambuco
ocorre no período do Carnaval. A dança ocorre ao som de zabumbas, conguês e taróis.
- Marujada: encenação nordestina que representa a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Idade Média e também as conquistas marítimas
europeias dos séculos XV e XVI. Os personagens vestem-se com trajes de marinheiros, cristãos ou muçulmanos. Pandeiros, violões e outros instrumentos acompanham a encenação.
- Pastoril: encenação cujo tema principal é o aviso que o anjo Gabriel dá sobre o nascimento de Jesus Cristo. Típico da região Nordeste, os participantes dançam e cantam nas ruas. Meninas, enfeitadas com fitas e tocando pandeiro, dividem-se em dois cordões (azul e vermelho) e são acompanhadas por um grupo musical.
- Reisado: comum no Nordeste, este folguedo baseia-se na encenação do Natal. Os participantes, cantando e dançando, desfilam pelas ruas da cidade pedindo donativos. Os participantes usam roupa coloridas, fitas e chapéus. Em algumas regiões, integrantes usam figurinos representando reis, palhaços e estrela.
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