Taxa média geométrica de crescimento anual da população

 A taxa média de crescimento da população vem mostrando uma tendência regular ao declínio desde a década de 60 (em 1960 a taxa foi de 2,89%, em 1970 foi de 2,48%, caindo para 1,93% em 1980). No último período censitário (1991 a 1996) chegou a 1,38%.
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro:IBGE, 1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da Unidade Domiciliar.p.19, tabela 3)
Taxa de urbanização. Nos anos 60, o Brasil ainda era um país agrícola, com uma taxa de urbanização de apenas 44,7%. Em 1980, 67,6% do total da população já vivia em cidades. Entre 1991 e 1996, houve um acréscimo de 12,1 milhões de habitantes urbanos, o que se reflete na elevada taxa de urbanização (78,4%).
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro:IBGE, 1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da Unidade Domiciliar.p.23, tabela 6)
Razão de Sexo. Os resultados apresentados pela Contagem da População de 1996 indicam a manutenção da tendência histórica de predominância feminina na composição por sexo da população brasileira. Em 1980 e 1991, as razões de sexo eram, respectivamente, 98,74 e 97,50.
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro:IBGE, 1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da Unidade Domiciliar.p.27, tabela 9).
Razão de Dependência. No últimos 5 anos, a razão de dependência caiu de 65,43 ( 1991), para 58,69 (1996). Em 1980 era 73,18. Nesse período, o principal fator responsável pela diminuição da Razão de Dependência foi a queda da taxa de fecundidade que provocou o estreitamento da base da pirâmide etária.
(Contagem da População, 1996. Rio de Janeiro:IBGE, 1997.v.1:Resultados relativos a Sexo da População e Situação da Unidade Domiciliar.p.30, tabela 12).
Esperança de vida ao nascer. Entre 1940 e 1990, a esperança de vida ao nascer aumentou de 41,5 para 67,7 anos de idade, ou seja, uma média de mais de 5 anos por década (IBGE, Censos Demográficos). Os maiores ganhos de esperança de vida ocorreram na década de 80, quando aumentou de 53,5 anos de idade em 1970 para 61,8 anos de idade em 1980.(Indicadores sociais: uma análise da década de 1980. Rio de Jnaeiro:IBGE, 1995.p33, quadro 4).
Trabalho e Rendimento
Taxa de atividade. Nos anos de 1992, 1993 e 1995 a taxa de atividade foi de 61,5%; 61,1% e 61,3%, respectivamente.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios :síntese de indicadores 1993. rio de janeiro:IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2);Pesquisa nacional por amostra de domicílios:síntese de indicadores 1995. Rio de Janeiro:IBGE, 1996.p.32,tabela 4.1.2).
Taxa de desocupação. Os valores da taxa de desocupação para os anos de 1992, 1993, 1995, 1996 foram, respectivamente, de 6,5%; 6,2%; 6,1% e 6,9%.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios :síntese de indicadores 1993. rio de janeiro:IBGE, 1996.p.29(tabela 4.1.2);Pesquisa nacional por amostra de domicílios:síntese de indicadores 1995. Rio de Janeiro:IBGE, 1996.p.32,tabela 4.1.2;Pesquisa nacional por amostra de domicílios:síntese 1996.Rio de janeiro:IBGE,1997.p.68,tabela 4.1.2).
Indice de Gini. No período de dez anos, de 1986 a 1996, o índice de Gini variou de 0,647, em 1989, a 0,590 em 1996. Nos últimos três anos, 1993, 1994 e 1996, o índice apresentou uma tendência regular de queda: 0,603; 0,592 e 0,590, respectivamente.
(Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1996. Rio de Janeiro:IBGE, 1997.p.122,tabela 7.1.11).
Educação e Condições de Vida
Taxa de analfabetismo. Entre 1986 e 1997 a taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais de idade passou de 20,0% para 14,7%. Os valores para os anos de 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993 e 1995 foram, respectivamente, 20,0%; 17,0%; 19,7%; 19,0%; 19,0%; 18,3%; 16,3% e 15,5%.
(IBGE, Censo Demográfico 1991 e Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1986-1990, 1992-1993, 1995, dados não publicados).
Famílias por Sexo do Chefe (ou pessoa de referência). Desde a década de 80 vem crescendo de maneira regular a proporção de domicílios com chefes mulheres. Em 1981 e 1985, esta proporção era , respectivamente, de 16,9% e 18,2% ; em 1990 e 1995, era de 20,3% e 22,9%.
(Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio: síntese de indicadores 1981-1989.Rio de Janeiro:IBGE, 1990.p.53 (tabela 4.3); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1990. Rio de Janeiro:IBGE, 1993.p.63 (tabela 4.2); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio de Janeiro:IBGE, 1996.p.54 tabela 5.1.2).
Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica. A proporção de domicílios particulares permanentes atendidos pelos serviços de saneamento básico, coleta de lixo e iluminação elétrica, em 1981, 1985 e 1990, é a seguinte:
Água canalizada . No início da década de 80, em 1981 e 1985, a proporção de domicílios com acesso ao abastecimento de água pela rede era, respectivamente, de 60,1% e de 67,9%, e em 1990 esta proporção era de 73,4%.
(Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio: síntese de indicadores 1981-1989.Rio de Janeiro:IBGE, 1990.p.60 (tabela 5.3); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1990. Rio de Janeiro:IBGE, 1993.p.72 (tabela 5.2); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio de Janeiro:IBGE, 1996.p.61 tabela 6.1.2).
Lixo coletado. Em 1981 49,2% do total de domicílios particulares permanentes tinham lixo coletado; em 1990, esta proporção era de 64,5%.
(Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio: síntese de indicadores 1981-1989.Rio de Janeiro:IBGE, 1990.p.60 (tabela 5.3); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1990. Rio de Janeiro:IBGE, 1993.p.72 (tabela 5.2); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1995. Rio de Janeiro:IBGE, 1996.p.61 tabela 6.1.2).
Iluminação elétrica. Entre 1981 e 1990 a proporção de domicílios com iluminação elétrica aumentou de 74,9% para 87,8%.
(Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio: síntese de indicadores 1981-1989.Rio de Janeiro:IBGE, 1990.p.60 (tabela 5.3); Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1990. Rio de Janeiro:IBGE, 1993.p.72 tabela 5.2).


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